Home / Cursos - 2023
Análise de Instrumentação de Barragens Contextualização, Planejamento e Aplicações
EVENTO HÍBRIDO (ONLINE + PRESENCIAL)
LOCAL DO EVENTO: Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A - Eletrobras Eletronorte
Edifício Centro Corporativo Portinari, SEP/Norte, Quadra 504, Bloco “D”, Asa Norte, CEP 70730-524 – Brasília/DF
DIAS: 1 E 2 DE JUNHO
O objetivo principal deste curso é apresentar as melhores práticas e as melhores tecnologias disponíveis para desenvolver e implementar um programa efetivo de monitoramento para: o controle; a supervisão e a inspeção de barragens, considerando todas as fases do empreendimento. Neste sentido, demonstrar a relevância de um programa de monitoramento associada a segurança de barragens. As condições originais estabelecidas de projeto e de construção, variam com o tempo, podendo ocasionar/desenvolver certas condições críticas, impondo vulnerabilidades quanto aos critérios de desempenho relacionados a estanqueidade e a estabilidade estrutural.
- PROFESSOR
Pedricto Rocha Filho
Graduação em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, UFBA, Bahia, Brasil (1971). Mestrado em Mecânica dos Solos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC/RJ, Rio de Janeiro, Brasil (1973). Especialização em Instrumentação Geotécnica, Building Research Establishment, BRE, Inglaterra. Março a setembro de 1975. Mestrado em Mecânica dos Solos (MSc – Soil Mechanics). Imperial College, University of London, Inglaterra (1976). Doutorado em Geotecnia (PhD – Soil Mechanics). Imperial College, University of London, Inglaterra (1979).
Ex-Professor do DEC da PUC-RIO- 1975- 2018. Orientou dezenas de Teses de Mestrado e Doutorado e publicou mais de uma centena de artigos técnicos em congressos e revistas nacionais e internacionais. Foi Diretor do Departamento e Coordenador de inúmeros projetos de intercâmbios com Universidades Estrangeiras. Consultor em Geotecnia, tendo atuado em inúmeras obras no Brasil e no Exterior. Especificamente no desenvolvimento e aplicação da instrumentação para barragens, destaca-se, no exterior: Inglaterra (Comporta de controle do Rio Hull), China (Barragens de TianShengQiao e HongJiadu), Equador (Barragem de Mazar), Iran (Barragem de Lar); no Brasil: Segredo (Copel), Xingo (Chesf), Ita, Pereira Passos (Light). Membro do International Advisory Board e Chairman do 10th International Symposium on Field Measurements in Geomechanics (FMGM2018). Foi Secretário Adjunto de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro (1999-2002), Diretor-Presidente da FAPERJ (2004-2006) e Vice-Presidente e Diretor de Inovação da Financiadora de Estudos e Projetos-FINEP (2016-2016). Fundador e Diretor da PMMR Consultoria e Projeto de Engenharia LTDA.
- Conteúdo
1. Quando e como as barragens rompem?
a) Análise estatística de roturas de barragens considerando:
i. Influência do ano de construção; idade na rotura; tipo de barragem, altura e volume do reservatório.
ii. Tipos de solicitação: operação normal, galgamento, sísmico, solicitação extrema. Etc.
b) Modos de rotura- erosão interna (corpo da barragem, fundação, interface, rotura estrutural (corpo da barragem, fundação, outros).
c) Causas de rotura: diferenciando modo de causa de roturas.
d) Comentários e perguntas
2. Riscos associados a rotura de barragens.
a) O conceito de segurança de barragens contextualizado no Fator de Segurança.
b) Probabilidade de rotura de barragens.
c)Consequências da rotura de barragens.
d) Comentários e perguntas
3. Aplicações e inovações da Tecnologia de Monitoramento.
a) Relevantes grandezas/parâmetros de avaliação do desempenho que podem ser medidas através de instrumentos eletrônicos, ou seja, utilizando técnicas/sistemas de automação: físicas (poro-pressão, tensão total, deslocamento, deformação, rotação, deflexão, velocidade de deslocamento, aceleração, vazão); ambientais (tempo, temperatura, humidade, precipitação); químicas/biológicas (pH, condutividade, DBO, específicos: VOCs, metais, bactérias).
b) Instrumentos: Piezômetros: tubo aberto, diafragma, “fully grouted”, tempo de resposta (Poro-pressão: fluxo em regime estacionário e transiente, induzidas), Célula de tensão total (tensões geostáticas: verticais e horizontais, induzidas). Medidores de deslocamentos- instrumentação de contato (superficiais e profundos; verticais e horizontais, deflexão) - Sensoriamento remoto. Medidores de vazão. Descrição e aplicações.
c) Sistemas de aquisição de dados.
d) Sistemas de comunicações.
e) Automação.
f) Sistemas de alerta precoce.
g) Comentários e perguntas.
4. A importância do monitoramento na avaliação do desempenho e na prevenção de acidentes de barragens. Apresentação de exemplos.
a) Durante a construção.
b) Durante a operação de longo prazo.
c) Durante uma solicitação extrema. Solicitação: estática (drenada e não-drenada); cíclica (liquefação), dinâmica (sísmica, detonações).
d) A crucial importância da determinação do tempo de ocorrência das alterações dos valores medidos (velocidade/aceleração dos deslocamentos; regime estacionário x regime transiente; consolidação/transferência de tensões) e as consequentes implicações no processo de desestabilização da barragem.
e) Comentários e perguntas.
5. Requisitos para um desempenho bem-sucedido de um programa de monitoramento em barragens.
a) Redundância.
b) Correlações entre grandezas medidas através de diferentes instrumentos e técnicas de medição.
c) A importância da correta instalação dos instrumentos e da gestão dos dados.
d) Procedimentos sistemáticos.
e) Plano de contingência.
Discussão sobre tópicos/assuntos sugeridos pelos participantes do curso.
Exemplos de aplicações da instrumentação na identificação e na solução de problemas ocorridos em barragens.
Nota: (i) por se tratar de um minicurso, a ordem e o conteúdo dos tópicos poderão ser alterados com o objetivo de melhor atender o interesse dos participantes.
Apoio: NRDF/GO
EM DESTAQUE
EDITORIAIS
Observações sobre documento do Greenpeace
Reservatórios de usos múltiplos
Navegação interior possibilitada por barragens
A legislação de segurança de barragens: Um breve histórico e desafios
Ação de esclarecimento do CBDB junto à imprensa - Quem é o COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS – CBDB
Usinas Hidrelétricas Reversíveis
RESERVATÓRIOS. Sua importância na redução Da emissão dos gases efeito estufa - GEE
Editorial - RBE - Nº08
Editorial - RBE - Nº09
Editorial - RBE - Nº10
Editorial - RBE - Nº11
Editorial - RBE - Nº12
Editorial - RBE - Nº13
Editorial - RBE - Nº14
Editorial - RBE - Nº15
Editorial - RBE - Nº16
Editorial - RBE - Nº17
HOLOFOTES
ICMS na produção de energia por hidrelétricas
Atualização dos Inventários Hidroenergéticos dos rios brasileiros
Reservatórios e Segurança Hídrica: As deficiências infraestuturas brasileiras são substanciais
Projetos estruturas para a infraestrutura brasileira
Horizonte e perspectivas do controle de cheias no Brasil
Mariana e Brumadinho: Defesa Civil somos todos nós!
Armazenar mais água: obrigação inescapável do Brasil
A Crise Hídrica de 2021
Transição e “descarbonização” energética no século XXI: A terceira revolução industrial
Tendências, perspectivas e desafios na gestão de barragens e rejeitos de mineração
Exemplos de benefícios socioambientais propiciados por barragens
A Defesa Civil no Brasil e os Grandes Desafios do Século XXI
A transição energética e as mudanças climáticas: A necessidade de discutir e sedimentar conhecimento
Uma reflexão sobre os desafios da matriz elétrica brasileira
NOTÍCIAS
DAMSWEEK 2025 - Inscrições Abertas
DAMSWEEK 2025 - 100 dias
22 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DA ÁGUA