CURSO 08 - Encerrado
HÍBRIDO
Título: Inspeção de Barragens e Tipos de Deteriorações, Operação e Manutenção de Barragens
Data: 25 e 26 de setembro
Local: Instituto de Engenharia – Auditório Principal (Térreo) – Av. Dr. Dante Pazzanese, 120 – São Paulo
Objetivo:
O curso é indicado para profissionais com nível técnico e superior na área de engenharia civil, envolvidos em inspeções, operação, manutenção e monitoramento de barragens e canais, baseado no Manual do Empreendedor sobre Segurança de Barragens –Agência Nacional das Águas - ANA, a saber:
• ORIENTAÇÃO E FORMULÁRIOS PARA INSPEÇÕES DE SEGURANÇA – Vol. II,
• DIRETRIZES P/ ELABORAÇÃO DO PLANO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO, INSTRUMENTAÇÃO - Vol . VII
• GUIA PRÁTICO DE PEQUENAS BARRAGENS – Vol. VIII
Instrutores:
Ricardo Magalhães
Engenheiro Civil (UFMG/1986), Arquiteto e Urbanista (FAMIH/1992), Especialista em Estruturas em Aço e de Transportes (1987/UFMG), Geotecnia de Barragens (1996/UFOP), Web Design (1999/UNIBH), MBA em Gestão Estratégica de Negócios (2001/FGV) e Especialista em Altos Estudos de Defesa (2023/ESD, a concluir). Trabalhou: projetos geotécnicos de barragens, LEME Engenharia Ltda., 1987 a 1989; Segurança de Barragens e Sistemas Inteligentes de Segurança de Barragens, CEMIG, 1989 a 2001. Foi professor no curso de Geotecnia da PUC-MG e no curso de Segurança de Barragens do IDD/UFPR. Desde 2000 é Arquiteto Sênior e Engenheiro Civil Sênior Especialista na Ideiajato Ltda., com arquitetura e urbanismo de grandes empreendimentos, engenharia de segurança de barragens e hidrelétricas, elaboração de sistemas inteligentes de monitoramento de estruturas, com mais de 300 projetos. É Diretor Técnico do Comitê Brasileiro de Barragens / CBDB; Conselheiro do CBDB desde 2014, em três anos consecutivos; Coordenador Editorial da Revista Brasileira de Engenharia de Barragens e da publicação de Boletins Técnicos. Foi Diretor de Comunicações do CBDB de 2014 a 2020, em duas eleições consecutivas. Foi Coordenador da Comissão Técnica de Barragens de Terra e Enrocamento do CBDB. Foi membro do Conselho Fiscal do CBDB de 1999 a 2008, em três mandatos; Vice-Diretor Regional de Minas Gerais do CBDB de 2008 a 2011 e Diretor Regional de Minas Gerais do CBDB de 2011 a 2014. É Coordenador da Comissão Técnica de P&D do CBDB, desde 2018; Membro no Public Safety around Dams Committee da ICOLD, desde 2018 e do Capacity Building Committee do ICOLD, desde 2022; Coordenador de Board de Revisão Periódica de Segurança de Barragens. É Professor dos Cursos de Especialização de Barragens da UFBA e IDD. Participa da organização de eventos nacionais e internacionais sobre barragens e reservatórios, aspectos técnicos e legais. No CBDB coordena Acordos de Cooperação Técnica com Agências Nacional das Águas e Saneamento Básico - ANA, de Mineração – ANM e de Energia Elétrica – ANEEL, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – IBAMA e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil – SEDEC. Representa do CBDB no Grupo de Trabalho de Segurança de Infraestruturas Críticas – Barragens - para a Segurança Nacional do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, GTSIC/GSI/PR, desde 2015. Representa o CBDB no ICOLD National Committees for Americas, INCA, desde 2016.
Sidnei Ono
Engenheiro civil e mestre em engenharia de recursos hídricos, ambos na poli-usp. possui experiência em recursos hídricos e geoprocessamento, especialista em segurança de barragens e projetos de obras hidráulicas, utilizando sig e modelos matemáticos. trabalhou no projeto de integração do RIO SÃO FRANCISCO com bacias hidrográficas do nordeste setentrional - PISF, entre 2008 e 2011. Foi consultor em recursos hídricos para o ministério das cidades e da agência brasileira de cooperação em 2011, da ADASA-DF/UNESCO em 2017 e do ministério de minas e energia em 2020, na qual trabalhou como consultor no estudo de vulnerabilidades e resiliências das usinas hidrelétricas frente às mudanças climáticas. como docente, lecionou na universidade de Mogi das Cruzes (UMC) entre 2008 e 2016. Atualmente é diretor do núcleo de São Paulo da CBDB e Sócio-Diretor da hidroinfo engenharia e serviços.
Programação:
GUIA DIRETRIZES P/ELABORAÇÃO: PLANO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO, INSTRUMENTAÇÃO - Vol . VII - Instrutor Ricardo Aguiar Magalhães
1 . PARTE I – Plano de Operação
Controle de segurança na fase de operação: Plano de Segurança da Barragem e Responsabilidades do empreendedor;
Plano de Operação: Órgãos extravasores e de operação (Vertedouro de superfície, Descarregador de fundo e Tomadas de água); Regras operacionais (Equipamentos de emergência, Procedimentos para a operação normal, em regime de cheia e em emergência); Regra operacional do reservatório (Controle da salinização e da eutrofização); Medidas de proteção pública.
2. PARTE II – Manutenção
Manutenção das estruturas e dos equipamentos: Barragens de aterro e suas principais anomalias; Barragens de Concreto e suas principais anomalias; Órgãos extravasores e suas principais anomalias hidráulico-operacionais; Estratégias de manutenção; Plano de manutenção - Manuais O&M; Equipamento hidromecânico e eletromecânico; Ensaio do equipamento; Reservatório (Estabilidade das margens, Controle dos flutuantes, Sedimentação e assoreamento, Controle da salinização e da eutrofização, e Área do entorno das instalações e acessos. Liquefação.
3. PARTE III – Monitoramento e Modelos
Monitoramento e Instrumentação: Aspectos gerais; Definição do sistema de monitoramento e das grandezas a monitorar; Instrumentos de medição comuns às diferentes barragens de aterro e de concreto; Utilização do sistema de monitoramento (Leitura, processamento, registro dos dados, frequência de leitura, manutenção dos instrumentos de monitoramento de barragens de aterro e de concreto); Controle de Segurança de Barragens: Aspectos gerais; Plano de Segurança de Barragem; Descomissionamento (desativação) de barragens; Plano de Operação, Manutenção, Monitoramento e Instrumentação.
GUIA PRÁTICO DE PEQUENAS BARRAGENS, INCLUINDO BARRAGENS DE MINERAÇÃO – Vol. VIII - Instrutor Sidnei Ono
4 . PARTE I
Antes de construir sua barragem: O que é uma barragem; Elementos mínimos do projeto; Requisitos legais.
Contextualização: O que acontece com as barragens com o tempo?; Exemplos de erros e deteriorações mais comuns em pequenas barragens; Incidentes e acidentes.
Guia de Inspeções
Tipos de inspeção e frequências recomendadas para inspeções de pequenas barragens; Ficha de identificação e características gerais (ANEXO 1): Ficha de inspeção para barragens de terra; Modelo de ficha de inspeção regular de pequenas barragens de terra (ANEXO 2); Recursos necessários para realização das inspeções; Roteiro das inspeções; Execução das inspeções; Tipos de anomalias encontradas em pequenas barragens de terra (ANEXO 3).
5. PARTE II
Guia de Operação: Operação normal; Operação em caso de cheias regulares; Operação em caso de cheias excepcionais; Fichas de registro de operação e manutenção (ANEXO 6). Guia de Manutenção: Tipos de manutenção; Manutenção preventiva; Planejamento das atividades de manutenção preventiva (ANEXO 4); Manutenção corretiva; Atividades de manutenção corretiva (ANEXO 5); Recursos necessários para a execução das manutenções. Guia de Procedimentos de Emergência: Situações de alerta e de emergência: Procedimentos em situações de alerta e emergência em pequenas barragens; Telefones de contato para os casos de alerta e emergência: Meios necessários; local de observação e equipe de gestão; Condições de acesso à barragem. Diferenças PAE x PABM.
GUIA DE ORIENTAÇÃO E FORMULÁRIOS PARA INSPEÇÕES DE SEGURANÇA – Vol. II - Instrutor Sidnei Ono
6. PARTE I – Inspeções de Segurança Regulares Planejamento: Periodicidade; Estudos e relatórios a consultar; Recursos; Roteiro; Modelos de fichas, relatório e extrato. Qualificação dos inspetores. Execução: Que observar no campo; Fichas de inspeção; Tipos mais frequentes de anomalia e suas consequências; Elaboração do Relatório de Inspeção e Extrato de Inspeção.
7. PARTE II – Inspeção de Segurança Especial
Planejamento: Quando fazer?; Qualificação do Inspetores; Estudos e Relatórios a Consultar; Recursos; Roteiro.
Execução: A Observar em campo; Aspectos Específicos, Ocorrência de Anomalias (Gênese e Consequência) para Barragens de Terra, BEFC e Barragens de Concreto, Barragens de Rejeito.
Avaliação dos Resultados e Elaboração do Relatório.
8. PARTE III – Modelos
Fichas de inspeção de segurança regular e extrato;
Avaliação das anomalias mais graves;
Relatório de inspeção de segurança regular;
Termo de referência para contratação da inspeção regular;
Termo de referência para contratação da inspeção especial.
Apoio: NRSP